Elétricos da Abarth não convencem e combustão pode voltar
- 04/12/2025
A Abarth retirou da produção os últimos modelos de combustão no ano passado, passando a vender, apenas, carros elétricos. No entanto, a aposta não está a ter sucesso e não põe de parte recuar - reintroduzindo um hot hatch com motor convencional.
A oferta não vai ao encontro do procurado pelos clientes, segundo o diretor Gaetano Thorel - que explicou à Autocar britânica que pretendem "um motor de combustão, não apenas pela potência, mas porque fundamentalmente compram o carro e depois modificam-no com as próprias mãos".
Algo que, sublinhou, não é possível em carros elétricos, pelo que constituem uma "limitação" para os potenciais clientes: "Eles não podem pôr as mãos no motor e no combustível, e é por isso que os clubes Abarth não estão muito contentes conosco".
Também se coloca a questão de mercado, uma vez que um novo Abarth a combustão seria um produto de nicho. Terão, pois, de ser feitas as contas para perceber se este investimento teria o retorno adequado. Gaetano Thorel deixou uma garantia que a marca está "a tentar" fazer voltar as motorizações convencionais à gama.
Recentemente, a Fiat lançou o novo 500 Hybrid, com uma plataforma modificada e que, teoricamente, pode acomodar mais potência - mas não foi concebida para propulsores de combustão.
Na versão híbrida, o motor é aspirado de três cilindros 1,0 litros. No entanto, segundo Gaetano Thorel, este não serviria para um Abarth - até porque só tem 65 cv de potência e não tem características adequadas a um modelo de cariz mais desportivo.









