Forças Armadas da Venezuela dizem estar prontas para defesa contra agressões

  • 06/12/2025

"Tenho ao meu redor umas Forças Armadas Nacionais Bolivarianas refundadas nos seus valores, nos seus princípios, no seu carácter humanista. Umas Forças Armadas independentistas, com carácter de liberdade e identidade nacional como nunca antes, e hoje mais coesa do que nunca, unida ao povo, unida como nunca antes na história da Venezuela", disse.

 

Vladimir Padrino López falava no evento "Sábado Comunal Militar Natalício" transmitido pela televisão estatal venezuelana, durante o qual recordou que há 27 anos, o falecido líder socialista Hugo Chávez foi eleito presidente da Venezuela.

"E [tenho ao meu lado] umas Forças Armadas cada vez mais profissionais, mais populares e mais preparadas para dar uma resposta contundente a quem ousar agredir o espírito nacional, a integridade da pátria, o nosso gentílico", frisou.

As declarações do ministro venezuelano da Defesa têm lugar depois de o Ministro do Interior e Justiça, Diosdado Cabello afirmar hoje que a Venezuela "está em revolução pacífica, mas não em revolução desarmada", assegurando que o país é capaz de "uma resistência ativa prolongada".

A Venezuela ajuramentou hoje cerca de 1.000 militares, com idades entre 18 e 22 anos, para "enfrentar qualquer circunstância" entre crescentes tensões com os Estados Unidos, país que enviou barcos de guerra, aviões de combate e militares para combater o narcotráfico nas águas das Caraíbas.

Washington acusa o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de ser líder o Cartel de Los Soles e ofereceu uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levem à sua detenção, mas Caracas nega ter vínculos com o narcotráfico.

No dia 21 de novembro, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos instou as companhias aéreas a terem "extrema cautela" ao sobrevoarem a Venezuela e o sul das Caraíbas.

Em consequência, várias companhias aéreas internacionais, entre as quais a TAP, cancelaram os respetivos voos na região, e o Ministério dos Transportes da Venezuela e o Instituto Nacional de Aeronáutica Civil (INAC) revogaram a concessão de voos a várias delas, decisão que afetou a companhia aérea portuguesa, a Iberia, a Avianca, a Latam Colombia, a Turkish Airlines e a Gol, que Caracas acusou de "aderirem às ações de terrorismo" promovidas pelos Estados Unidos.

Mais tarde, foi também revogada a concessão à Air Europa e Plus Ultra.

Desde setembro que várias companhias aéreas têm denunciado interferências nos sinais de posicionamento global por satélite durante os voos para a Venezuela.

Leia Também: Erdogan pede a Maduro que mantenha diálogo com os EUA

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2900706/forcas-armadas-da-venezuela-dizem-estar-prontas-para-defesa-contra-agressoes#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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