Trump vai receber o Prémio da Paz de Israel: "Enormes contribuições"
- 29/12/2025
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, agradeceu esta segunda-feira o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e concedeu-lhe o Prémio da Paz de Israel.
"Ele alcançou feitos notáveis no Médio Oriente porque trabalhamos juntos", disse Netanyahu, em conferência de imprensa, após um encontro com Trump na Florida, nos Estados Unidos.
"Falámos sobre as nossas ideias. Por vezes temos ideias diferentes, mas chegamos a um acordo e, na maioria das vezes, concordamos", acrescentou, destacando que "esta foi uma reunião muito, muito produtiva".
O primeiro-ministro israelita anunciou, ainda, que Donald Trump irá receber o Prémio da Paz de Israel, que é a mais alta honra civil do país.
"Em quase 80 anos de história, nunca o concedemos a um não israelita. E este ano, vamos concedê-lo ao presidente Trump", disse, justificando que o presidente norte-americano irá receber o prémio "pelas suas enormes contribuições para Israel e para o povo judeu".
Na mesma conferência de imprensa, Donald Trump afirmou que foi discutido o desarmamento do Hamas e alertou que o grupo islamita terá um "prazo muito curto para se desarmar", disse Trump.
Alertou, ainda, que haverá "consequências terríveis" se o grupo não avançar com o desarmamento. "Horrível. Isto vai ser muito, muito mau para eles. E eu não quero que isso aconteça. Mas eles fizeram um acordo de que iriam desarmar", afirmou.
"Mas se não se desarmarem – como concordaram em fazer, comprometeram-se com isso – então terão de arcar com as consequências. E nós não queremos isso. Mas têm de desarmar dentro de um prazo relativamente curto", acrescentou.
Sublinhe-se que Netanyahu chegou no domingo aos Estados Unidos para aquele que foi o seu quinto encontro, este ano, com o presidente norte-americano.
Nos Estados Unidos, Netanyahu encontrou-se ainda com Tali e Itzik Gvili, pais de Ran Gvili, o último refém morto cujo corpo ainda permanece em Gaza.
O primeiro-ministro israelita encontrou-se também hoje com os secretários norte-americanos da Defesa, Pete Hegseth, e de Estado, Marco Rubio.









